segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Estamos presentes em vários mundos, ao mesmo tempo, antes da medição a particula não está em lugar algum, somos onda e particula, localidade e não-localidade, estamos no tempo e fora do tempo e do espaço, se o univerrso existe para cada observador, existe um único observador com infinitos universos como revela o Amigo de Wigner, o homem está no universo e o Universo está no homem, antes da medição a particula está na consciência universal

“Agora, eis os pontos cruciais que merecem ser repetidos: apenas experimentamos um objeto quântico quando optamos por uma faceta específica de sua onda de possibilidades; somente, assim, as possibilidades quânticas de um objeto se transformam em um evento real de nossa experiência. E, no estado que escolhemos , somos todos um: estamos na consciência-Deus. Nosso exercício de escolha, um evento que os físicos quânticos chamam colapso da onda de probabilidades quânticas, é o exercício, por parte de Deus, do poder de causação descendente.” (Amit Goswami)

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O UNIVERSO EXISTE SE NÃO ESTIVERMOS OLHANDO?
DISCOVER Vol. 23 no. 6, de junho de 2002
Por Tim Folger
Tradução de Pedro Lourenço Gomes

"Wheeler conjectura que fazemos parte de um universo que é uma obra em andamento; somos pequenas parcelas do universo olhando para si mesmas - e construindo a si mesmas. não é só o futuro que é indeterminado: o passado também. E olhando para trás no tempo, mesmo até a época do Big Bang, nossas observações atuais selecionam uma de muitas possíveis histórias quânticas para o universo.

Na hora em que os astrônomos decidem o que fazer - se colocam o fóton em um caminho definitivo ou se o fazem seguir os dois caminhos simultaneamente - o fóton já pode ter viajado por bilhões de anos, muito antes da vida aparecer na Terra. As medidas feitas agora, diz Wheeler, determinam o passado do fóton. Em um caso os astrônomos criam um passado no qual um fóton toma os dois caminhos possíveis do quasar para a Terra. Alternativamente, eles retroativamente forçam o fóton em um caminho reto na direção de seu detetor, ainda que o fóton tenha começado sua excursão muito antes de existirem detetores. "