quinta-feira, 24 de junho de 2010

TRECHOS DA TESE DE DOUTORADO SOBRE GOSWAMI

Acrescenta Amit Goswami que as “ondas
de possibilidade”, dos pensamentos e/ou dos sentimentos, sofrem o «colapso da função
de onda» por parte da Consciência Una, através duma observação quântica autoreferencial,
apenas quando correlacionadas às “ondas de possibilidade” do cérebro.
Assim, quando é realizada uma observação quântica auto-referencial no cérebro,
defende Zohar(76)que esta causa, ao mesmo tempo, o «colapso da função de onda» em:
1) na representação cerebral do objecto físico relativo à percepção exterior, que inclui
o espaço-tempo; 2) na representação vital; 3) no objecto mental relativo à percepção
interior. O estado do cérebro físico, que foi escolhido no «colapso da função de onda»
pela Consciência Una, torna-se, assim, memória e forma o símbolo sintáctico da
representação, enquanto que o estado correlacionado escolhido do corpo mental,
fornece a semântica. Juntos, eles formam uma representação do estímulo dotada de
sentido. Depois de feita a representação, a resposta posterior do cérebro ao estímulo
(apreendido) é uma operação ao estilo do computador. Da mesma maneira, como a
Consciência Una reconhece e causa o «colapso da função de onda», a partir das
“possibilidades quânticas” do cérebro físico, em resposta a um estímulo apreendido, a
Consciência Una também reconhece e escolhe um estado mental correlacionado.
Assim, conforme as representações do mundo físico vão sendo feitas no cérebro físico,
no processo de percepção, vai ocorrendo uma alteração no corpo mental
correlacionado, devido à modificação das probabilidades das “possibilidades mentais”
experimentadas. As possibilidades não se alteram, acontecendo apenas que as
probabilidades que sofrem o “colapso”,“inclinam-se” a favor do “colapso” prévio. A
imaginação é o processo recíproco: nós reconhecemos e escolhemos os estados
mentais, representados no cérebro físico, por um “colapso” correlacionado.

Certamente que não seria através de sinais locais, pois não havia tempo suficiente para
isso. Também já dissemos que mesmo que se postulem variáveis ocultas, para formular
uma interpretação causal da Mecânica Quântica, essas variáveis terão de ser nãolocais.
A interpretação desta experiência feita por Amit Goswami (96), apoiado nas
filosofias da Índia, é a de que pelo facto de observarmos, isto faz com que se produza o
“colapso” da “função de onda” de um dos fotões correlacionados nesta experiência
(suponhamos J), “obrigando-o” a assumir uma certa polarização. A “função de onda”
do fotão M correlacionado, entra também imediatamente em “colapso”. Defende Amit
Goswami que uma Consciência Una que pode produzir instantaneamente o “colapso”
à distância da “função de onda” de um fotão (ver nota 64), terá que ser em si nãolocal.
Por outras palavras, a Consciência Una, por meio da intenção, pode
correlacionar dois objectos (como, por exemplo, dois cérebros) e causar o «colapso»,
em possibilidades semelhantes, nos dois. Existem hoje provas experimentais, realizadas
pelo neurofisiologista Jacobo Grinberg-Zylberbaum (que será referido na parte IV, desta
tese, nas páginas 302-304), da ocorrência da correlação entre objectos, por parte da
Consciência Una, as quais confirmam esta concepção de Amit Goswami.


Cerebro não fisico determina o fisico
Escolhe próximo do cérebro fisico, Popper
Amigo de Wigner. Se não colapsa n unversos ao mesmo trempo
Além do Tempo. Escolha de Wheeler
Além do Espaço EPR
Desigualdades de Bell e Legget violadas
Fronteira Sujeito e objeto desfeita
Mentes nos mundos, Everett, mundo na mente
Posição na onda, onda na particula
Local e não local, real e colapso, n universo